Trabalhos
Lucia Santaella
Nome: Carolina Keyko Rodrigues
RA: 122039
Professora: Joana Puntel
São Paulo, 2013
No livro de Lucia Santaella, no capitulo Dois, a autora aponta para o ensaio de Walter Benjamin, para quem “a invenção da fotografia destruiu a aura da obra de arte clássica, seus rituais mágicos e religiosos, mas não destruiu a arte, apenas transformou seu caráter geral” (bem como nossos modos de ver a arte). No universo das artes, os artistas usam - para criar suas formas expressivas, elaborar suas linguagens e realizar suas obras artísticas - o que têm à disposição, é natural e até esperado que os meios de comunicação, que hoje não se limitam a meras ferramentas dos veículos da informação (rádio, TV, jornais, revistas, internet, etc.), passem a se imiscuir com uma grande variedade de campos, inclusive o artístico.
Se antes o artista pré-histórico usava para as pinturas rupestres, por exemplo, o que o meio natural lhe oferecia (pigmentos de plantas e árvores, gordura e sangue de animais), com a Revolução Industrial, e com o surgimento das tecnologias, a tão conhecida e desejada maquina fotográfica; o modo de ver a arte foi completamente alterado.
A Fotografia deu a arte uma forma mais fiel do que os retratos pintados, dando a possibilidade de se captar movimentos, sem comprometer a obra em seu total. A autora não levanta o questionamento se a “fotografia é um tipo de arte”, mas sim se a “arte pode ser fotográfica”.
Usando como exemplos, temos Degas e Duchamp, abrangendo a impressão de presença, o suprematismo russo, o Dadaísmo, o estilo de ater pop, onde a repetição da imagem é predominante.
A autora utiliza-se de três tipos de cultura de imagem: pré-fotográfico, fotográfico e o pós-fotográfico. Onde, o pré-fotográfico, foca em imagens produzidas artesanalmente, ou seja, feitas a mão; enquanto o fotográfico se pressupõe que uma