Trabalhos
Nos anos de 1992 e 1993, Wal-Mart já era reconhecida por ter revolucionado vários aspectos da indústria dos supermercados e era também reconhecida pelo pesado investimento em tecnologia. Esse foi o legado de Sam Walton, o fundador, para seus filhos: uma empresa no valor de mais de 50 bilhões de dólares. Em 1987, as vendas totalizavam 16 bilhões. Em 1993, já totalizavam mais de 60 bilhões, com os lucros/ganhos passando de 628 milhões para 2,3 bilhões.
Walton passou as decisões para David Glass e Don Soderquist e eles participaram desse crescimento anterior. Mas o grande desafio que os aguardava era como manter a performance sensacional da empresa após tal crescimento. A pressão era tão grande que mesmo em se tratando de crescimento, o mero anúncio de que o crescimento seria de “apenas” entre 7% e 8%, comparado com crescimentos acima de 10% desde 1985, fez as ações serem vendidas de tal forma que o pregão de New York teve que suspender as transações da empresa no mercado e as ações em um mês chegaram a cair 22%, cortando o valor total da empresa em mais de 17 bilhões assim, tão rapidamente.
Os supercenters e a expansão internacional passaram a ser seus grandes alvos.
VENDAS COM DESCONTOS
Para vender com descontos, ou seja, com margens mínimas de lucro, as lojas tinham que cortar custos ao máximo: as lojas tinham um design sem luxo e cortavam alguns serviços como delivery e vendas a prazo (crédito).
Isso foi no início, nos anos 50, quando os consumidores começaram a ficar mais bem informados e, claro, mais exigentes.
Houve um enorme crescimento no número de empresários entrando nessa indústria. Isso tornou a competição cada vez mais complexa e exigente.
Houve um crescimento entre 9% e 11% nas vendas nos anos 90, mas o crescimento no número de lojas foi entre 1% e 2%. Isso aconteceu porque as grandes empresas do mercado começaram a investir mais nas lojas já existentes do que em abrir novas lojas.
Das 10 maiores empresas