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A IMPORTÂNCIA DA MEMÓRIA E DA IDENTIDADE
A nossa memória e a nossa identidade são tão importantes quanto a nossa existência, com o passar do tempo há tendência para perder todas estas memórias quer das nossas raízes como cidadãos quer como de todos os costumes e lembranças da nossa família.
Uma vez que não tenho grandes lembranças da minha infância vou falar das minhas origens, eu sou natural de Gondomar mais propriamente da freguesia de S.Cosme, cidade conhecida como capital do ouro e filigrana, tanto é que o próprio brasão da bandeira de Gondomar é um coração de filigrana devido ao facto da história desta cidade.
História de Gondomar
Gondomar, o seu nome tem ressonâncias históricas. Vários achados revelam as velhas raízes da vivência humana neste local desde a pré-história. A exploração das minas de ouro nas regiões próximas e a posição estratégica do “Crasto” comprovam a permanência dos Romanos nestas terras.·
Entre outras versões, a denominação “Gondomar” é atribuída ao rei visigodo “Gundemaro” que, em 610, teria aqui fundado um Couto.·
Nos séculos seguintes, o “julgado de Gondomar” não enquadrou sempre as actuais freguesias. Ao longo dos anos diversas modificações do estatuto e demarcações de algumas localidades - Melres Rio Tinto, Lomba e São Pedro da Cova - fizeram variar a forma do concelho. Se bem que fossem integradas as referidas freguesias com todas as suas potencialidades, ao concelho já pertenceram Avintes (hoje ligada à cidade de Vila Nova de Gaia) e Campanhã (freguesia do Porto, fronteiriça com os limites de Gondomar).
Data de 1868 a incorporação no concelho das freguesias de São Cosme, Valbom, Rio Tinto, Fânzeres, São Pedro da Cova, Jovim, Foz do Sousa, Covelo, Medas, Melres e Lomba. Formalmente só em 1927 a sede do concelho - São Cosme - foi confirmada como Vila de Gondomar, mediante pedido à Presidência da República.
Em 1985 foi promulgada a lei de criação da Freguesia de Baguim do Monte. Em 1991 Gondomar