Trabalhos
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA
UNIDADE DE ARARANGUÁ
CURSO TÊXTIL EM
MALHARIA E CONFECÇÃO
2º MÓDULO
FIBRAS
TÊXTEIS
PROFESSORA ANGELA KUASNE
ARARANGUÁ/2008
1
INDUSTRIA TÊXTIL
Desde a Pré - História que os Homens vêm confeccionando a sua própria roupa.
Os seus utensílios de costura eram principalmente sovelas e agulhas feitas em osso, espinhas, madeira e mais tarde o bronze.
Com a racionalização do trabalho sentiu-se a necessidade de construir máquinas, máquinas estas que foram se desenvolvendo ao longo dos séculos.
Durante muitos anos as máquinas utilizadas eram a “Roca” e o “Fuso”, aparecendo mais tarde o “Rouet” (nos princípios do séc. XVI).
No século XVIII, na Europa, antes do aparecimento do algodão, as fibras utilizadas eram a lã, o linho e a seda. Mas já nos fins do mesmo século os Ingleses conseguiram fabricar um tecido a que deram o nome de “JULINE”. Este tecido era composto de fios de algodão e de linho, sendo o seu sucesso tal que a sua fabricação era insuficiente para consumo, vendo-se as indústrias na necessidade de importarem grande quantidade de fio produzido em outros países.
Thomas Higgs foi o inventor da primeira fiandeira, a “Spinning-Jenny”, que tinha apenas seis fusos. Tendo sido aperfeiçoada mais tarde por James Hargreaves, a nova máquina não fabricava porém mais do que a trama (o urdume empregue nos tecidos era sempre um fio de linho). Higgs vendo o seu sucesso, resolve aperfeiçoar o seu invento, conseguindo inventar a “Fiandeira Contínua” para fiar o urdume, á qual deu o nome de
“Throstte” ou “Watter Frame”.
Em 1775, Samuel Compton, juntou as máquinas “Spinning Jenny” e “Throstte” e construiu a “Mule-Jenny”. Mas só passados cerca de vinte anos depois da invenção, é que esta máquina teve a sua verdadeira aplicação.
Durante cerca de dois séculos os progressos não pararam na Inglaterra, França e
E.U.A.
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