trabalhos
MARIANA BRITES RA 147967
SAÚDE MENTAL
CAMPO GRANDE – MS
2014
Introdução
O transtorno do pânico (TP) caracteriza-se fundamentalmente pela ocorrência repetida, e pelo menos inicialmente inesperada, de crises ou ataques autolimitados de pânico (episódios intensos de medo, com múltiplos sintomas físicos e psíquicos). Tais ataques não necessitam de estímulos desencadeantes diretos específicos, nem resultam de doença física. O curso do transtorno é crônico com altas taxas de recaída e tem como quadros comórbidos mais frequentes a agorafobia,* a depressão, o uso nocivo de substâncias e os transtornos de ansiedade, que podem dificultar o tratamento e piorar o prognóstico.
O TP é um quadro psiquiátrico bastante comum. Estudos recentes apontando uma prevalência de 3,5% a 3,8% ao longo da vida. Acometeria em média o dobro de mulheres em relação aos homens, mais adultos jovens, com o pico de prevalência entre 25 a 44 anos de idade.1 Alguns autores referem distribuição bimodal do TP, com o primeiro pico para ambos os sexos entre 15 e 24 anos e o segundo pico entre 45 e 54 anos.
Quem padece de síndrome do pânico sofre durante as crises e ainda mais nos intervalos entre uma e outra, pois não faz a menor ideia de quando elas ocorrerão novamente, se dali a cinco minutos, cinco dias ou cinco meses. Isso traz tamanha insegurança que a qualidade de vida do paciente fica seriamente comprometida.
Definição
A síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade no qual ocorrem ataques repetidos de medo intenso de que algo ruim aconteça de forma inesperada.
Causas
A causa é desconhecida a genética pode ser um fator determinante. Pesquisas indicam que, se um gêmeo idêntico tem síndrome do pânico, o outro gêmeo também desenvolverá o problema em 40% das vezes. No entanto, a síndrome do pânico em geral ocorre sem que haja nenhum histórico familiar.
A síndrome do