trabalhos
O processo de reformas religiosas teve início no século XVI, por causa de abusos cometidos pela Igreja Católica e uma mudança na visão do mundo A Igreja Católica estava acumulando bens, os sacerdotes estavam vivendo em plena luxuria, havia também sérios problemas a respeito das próprias convicções católicas, e ainda arrecadavam dinheiro, "vendendo perdão” para a construção da Basílica de São Pedro.
Com isso a burguesia comercial, que era condenada pelos padres por usufruírem de lucro e juros, estava descontente a Igreja.
Além da burguesia, os Reis também estavam insatisfeitos com a interferência dos papas nas questões políticas.
O novo pensamento renascentista também fazia oposição dos preceitos da Igreja, pois o homem, com a urbanização, passou a ter um maior acesso a leitura e a discussão, havendo assim um pensamento racional e científico.
O monge alemão Martinho Lutero foi uns dos 1os a contestar fortemente os dogmas da Igreja Católica. Ele criou 95 teses, das quais foi obrigado pelo imperador Carlos a desmentir.
Lutero defendeu suas teses, mostrando a necessidade da reforma da Igreja Católica.
Com os movimentos de ruptura com a Igreja Católica, começou um processo de perseguição, que não deu grandes resultados. A partir daí, começou-se a reconhecer a ruptura protestante, surgindo assim um movimento de moralização e reorganização estrutural da Igreja Católica.
A partir daí, criaram a Companhia de Jesus em 1534, formada pelos jesuítas, que tinham a função de combater o avanço protestante, através da catequização e da conversão ao catolicismo nas novas terras; criaram o Concílio de Trento em 1545, onde o papa Paulo III fez reuniões entre católicos, apresentando ao final de 18 anos, um conjunto de decisões, para garantir unidade católica e disciplina eclesiástica e reafirmando o dogma católico; e a criação do Index Librorium Proibitorium (Índice de Livros Proibidos) para evitar as