TRABALHOS
Neste tipo de redação a história é narrada com objetividade, isto é, o narrador limita-se a contar os fatos sem deixar que seus sentimentos, suas emoções transpareçam no decorrer da narrativa. É o tipo de narração que costuma aparecer nas ocorrências policiais dos jornais, nas quais os redatores apenas informam os fatos sem se deixar envolver emocionalmente com o que estão noticiando. Veja um exemplo de narração objetiva:
”Ocorreu um pequeno incêndio na noite de ontem, em um apartamento de propriedade do Sr. Marcos da Fonseca.
No local habitavam o proprietário, sua esposa e seus dois filhos. Todos eles, na hora em que o fogo começou, tinham saído de casa e estavam jantando em um restaurante situado em frente ao edifício. A causa do incêndio foi um curto-circuito ocorrido no precário sistema elétrico do velho apartamento.”
Subjetiva
Neste tipo de narração os fatos são apresentados levando-se em conta as emoções, os sentimentos envolvidos na história. Nota-se claramente a posição sensível e emocional do narrador ao relatar os acontecimentos. Veja este exemplo:
”Certa manhã acordei, entediada. Estava em minhas férias escolares do mês de julho. Não pudera viajar. Fui ao portão e avistei, três quarteirões ao longe, a movimentação de uma feira livre. Não tinha nada para fazer, e isto estava me matando de aborrecimento. Embora soubesse que uma feira livre não constitui exatamente o melhor divertimento do qual um ser humano pode dispor, fui andando, a passos lentos, em direção àquelas barracas. Como é triste o tédio! ”
O PRIMEIRO DIA NO CURSINHO
(narração objetiva – discurso direto – narrador observador – 3ª pessoa)
Maria Helena acabava de matricular-se em um famoso cursinho, desses que preparam os alunos para os exames vestibulares.
Logo no primeiro dia de aula, depois de subir os seis lances de escada que a conduziam à sua classe de duzentos e quarenta alunos,