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Um dos principais processos responsáveis pelo aumento da erosão hídrica é a degradação física do solo. Os aceleradores desse processo são os preparos convencionais, pois a sua execução exige um intenso revolvimento mecânico do solo.
Assim, a semeadura direta apresenta-se como um manejo conservacionista, pois os resíduos culturais e o aumento de matéria orgânica são preservado devido a ausência de preparo, apesar de diminuir a porosidade superficial do solo e aumentar a densidade.
As camadas de um solo erodido são menos produtivas do que a camada superficial, a erosão causa empobrecimento e destruição do solo, causando danos às represas destinadas a obtenção de energias, atingindo não apenas os agricultores e sim a toda a nação.
O solo é despido de sua vegetação natural e submetido ao cultivo e fica exposto diretamente ás forças erosivas, ou seja, transporte do solo, pela agua ou pelo vento que são os principais agentes de erosão do solo.
A degradação do solo é definida como a diminuição da capacidade do solo - presente e futura - em produzir bens e serviços (PNUMA, 1988)
Tipos de degradação: química, física e biológica.
Degradação física do solo:
- compactação; vedação
- erosão (vento e água)
- inundação
Degradação química do solo:
- perda de nutrientes ou de matéria orgânica
- salinização
- poluição
- acidificação ou alcalinização
Contaminação biológica do solo.
Consequências: redução da produção agropecuária, deslizamentos de encostas, assoreamentos de rios e lagos e diversos danos ambientais (ao clima, ao ciclo da água, à biodiversidade, etc.)
Erosão (degradação física)
Erosão é o processo de desagregação do solo e transporte dos sedimentos pela ação mecânica da água dos rios (erosão fluvial), da água das chuvas (erosão pluvial), dos ventos (erosão eólica), do degelo (erosão glacial), das ondas e das correntes do mar (erosão marinha). Os sedimentos são depositados nas partes mais baixas