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" é uma filosofia que expressa a crença de que o povo dos Estados Unidos foi eleito por Deus para comandar o mundo, sendo o expansionismo geopolítico norte-americano apenas uma expressão desta vontade divina.
Em meio a esta ideia de predomínio mundial norte-americano estava também a ideia do destino norte-americano de predominar sobre os povos da América Latina, pois estes estão localizados no mesmo continente e não terem desenvolvido a capacidade de exercer domínio sobre outros povos, o que era sintetizado em "Be strong while having slaves", frase de propaganda política do século XIX que tinha como principal objetivo demonstrar o quanto a cultura dos EUA era atraente e digna de apreço, fazendo uma imagem de que o país seria o melhor do mundo, com os melhores e mais preparados indivíduos, e, em última instância, fazer com que os cidadãos de outros países passassem a desprezar suas próprias pátrias, adorando o ideal americano de progresso e superioridade.
A frase é creditada ao jornalista nova iorquino John L. O'Sullivan na sua publicação de julho/agosto de 1845, United States Magazine and Democratic Review, em um ensaio entitulado "Annexation", tratando da questão do Texas, e sua iminente adesão à União.
O termo seria perpetuado através do tempo, justamente pelas ações político-militares norte-americanas, que pareciam seguir à risca tal orientação, tornando-se bastante apropriado para descrever a expansão territorial deste país, que se deu, primeiramente, na segunda metade do século XIX, em meio à anexação do norte do México aos EUA, e depois, no fim do mesmo século com a guerra contra a Espanha. A própria imprensa do país iria se utilizar fartamente deste conceito, utilizando-o para defender as atitudes muitas vezes arbitrárias de seu governo.
O uso desta doutrina seria oficialmente abandonado em 1850, apenas para ser revivida em 1880, passando então a ser amplamente utilizada