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Os amoritas eram um povo semita que invadiu o Sul da Mesopotâmia por volta de 1800 e lá fundaram a Babilônia, atual Iraque.

Vindos do deserto da Arábia, os amoritas fixaram-se ao norte da Mesopotâmia. Com o passar do tempo eles foram expandindo os seus domínios para o sul até chegarem a Suméria.
Após conquistarem a Suméria, os amoritas criaram cidade da Porta de Deus, a Babilônia. Os povos que habitavam a cidade passaram a ser chamados de Babilônicos.

Pouco sabemos da religião dos antigos babilônios, mas é possível supor que eles tenham adotado muito da religião Suméria, povo com o qual conviveram durante muito tempo.
Veneravam grande número de deuses nos templos. Seu deus principal, criador dos homens era Marduk e os cultos eram dirigidos por sacerdotes. O rei era o representante de Marduk.
Não acreditavam na vida após a morte.
Ao assimilarem os conhecimentos dos acádios e sumerianos, os babilônicos tiveram uma grande evolução cultural, econômica e cientifica. Foram eles que dividiram o tempo em horas, minutos e segundos.

Para o povo amorita o rei era um deus, sua origem era indiscutivelmente divina e seu poder era total.
Nas mãos do rei estavam todas as cidades-estado, as taxações, o serviço militar obrigatório, nada se resolvia fora do poder real.
Para fazer esse sistema centralizado funcionar (onde antes havia autonomia) foi criado um conjunto de leis para punir os crimes contra o estado.
O Império Babilônico chegou ao seu apogeu com Hamurabi I, rei que elaborou o primeiro código de leis escritas da história, o Código Hamurabi.

A principal realização cultural dos amoritas foi o Código de Hamurabi, o primeiro código escrito que a história registra era baseado no Direito Sumeriano, tendo por finalidade consolidar o poder do Estado e adequar-se ao desenvolvimento da economia mercantil. O Código de Hamurabi que influenciou muitas civilizações era composto por centenas de leis, dentre elas destacava-se a Lei de Talião (olho por olho, dente por