O uso de radiação na agricultura ajuda a conservar o alimento. Hoje em dia a irradiação promete melhorar nossa habilidade de conservar os alimentos e, ao mesmo tempo, reduzir a incidência de algumas doenças próprias dos mesmos. Irradiação, conserva por um período maior frutas, legumes sementes entre outros alimentos, favorecendo a comercialização e exportação. Esse processo é uma técnica eficiente na conservação dos alimentos, pois reduz as perdas naturais causadas por processos fisiológicos (brotamento, maturação e envelhecimento), além de eliminar ou reduzir microrganismos, parasitas e pragas, sem causar qualquer prejuízo ao alimento, tornando-os também mais seguros ao consumidor. Na irradiação de alimentos utiliza-se principalmente como fonte de radiação gama o isótopo Cobalto-60, obtido pelo bombeamento com nêutrons do metal Cobalto-59 em um reator nuclear. O uso da irradiação como tratamento para preservação de alimentos foi aprovado pela Organização da Agricultura e Alimentos - FAO (1999), para doses acima de 10 kGy por não oferecer efeitos negativos sob o ponto de vista nutricional e toxicológico nos alimentos. Em reunião realizada no dia 26 de janeiro de 2001 e aprovada pela Diretoria Colegiada da Agência Nacional da Vigilância Sanitária - ANVISA foi aprovada a Resolução (RDC) nº 21 que diz que qualquer alimento poderá ser tratado por radiação desde que a dose máxima absorvida seja inferior àquela que comprometeria as propriedades funcionais e ou os atributos sensoriais do alimento. Nela contém o Regulamento Técnico para Irradiação de alimentos no Brasil, onde foi considerada a necessidade de aperfeiçoamento das ações de controle, bem como a de atualizar, harmonizar e consolidar as normas e regulamentos técnicos relacionados a todos os alimentos tratados por irradiação. A legislação vigente exige que a indústria ao utilizar irradiação em alimentos deve assegurar que o cliente final saiba que este foi tratado com este processo, deixando isso claro na