Trabalhos faculdade
Já nas fábricas que utilizam o varejo como canal de comercialização o desempenho em oito meses ficou abaixo de 10%. Fabricantes de móveis planejados como Dell Anno e Kitchens, e de escritório, como a Arvy, tiveram produção 10% maior entre janeiro e agosto deste ano sobre igual período de 2007. Eles apostam que a taxa poderá alcançar 12% de crescimento no ano. Uma das razões é a entrega de imóveis residenciais e comerciais já mobiliados com planejados. Já nas fábricas que utilizam o varejo como canal de comercialização - e que respondem por mais de 80% do universo das 14,4 mil unidades industriais do setor - o desempenho em oito meses ficou abaixo de 10%. Neste segmento, a briga por preço é o que mais conta, e isto ficará evidente neste último quadrimestre, cujas negociações com os lojistas iniciam nesta semana.
As projeções do Relatório Setorial da Indústria de Móveis no Brasil, elaborado pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), indicam crescimento neste ano, tanto na produção em volumes quanto nas receitas. As receitas, em reais, deverão crescer 10,1% e, em dólares, cerca de 30%, como reflexo da forte apreciação da moeda nacional frente ao dólar.
Ainda conforme o estudo, as exportações deverão crescer 2,1%, enquanto as importações poderão ter aumento mais vigoroso, de 46,7%, reduzindo o saldo da balança comercial do setor para cerca de US$ 600 milhões, ante os US$ 705 milhões do último ano. A participação dos móveis importados sobre o consumo aparente nacional, que no ano passado foi de 3%, passará para 3,3% em 2008. A exportação, que em 2007 representou 9,5% da produção, deve cair para 7,5%.
Para se preparar para futuras demandas, a Kitchens, está modernizando o seu parque industrial de 27 mil metros quadrados, em Guarulhos, São Paulo, e investindo em novas linhas e sistemas de corte, furação, fresagem, acabamento de topos, e montagem de módulos. "Queremos crescer entre 15% e