TRABALHOS DO M S DE MAR O THIAGO FREIRE
Autora: MATOS, Cleusa Mª, n.31, dez/2003.
Resumo:
Procurou-se neste texto situar a Filosofia da linguagem no âmbito da Filosofia e das demais áreas que se preocupam com as questões sobre a linguagem. A Filosofia da linguagem consiste num dos ramos da Filosofia que reflete sobre os problemas da linguagem, mas de modo distinto das questões que se ocupam os gramáticos. Alston (1972) reflete sobre a questão que diz respeito à noção de a tarefa primordial, se não integral, da Filosofia consiste na análise conceitual. Mas em nosso tempo vem se fixando a convicção de que o método utilizado na Filosofia, que pode ser sucintamente definido como reflexões, não é realmente suficiente para produzir quaisquer conclusões substantivas sobre a natureza do mundo ou as condições em que a vida é bem ou mal vivida.
Luckesi (1996) afirmou que o conhecimento é a explicação/elucidação da realidade e decorre de um esforço de investigação para descobrir aquilo que está oculto, que não está compreendido ainda. Adquirir conhecimentos não é compreender a realidade retendo informações, mas utilizando-se destas para desvendar o novo e avançar. Desta forma a linguagem é vista como uma estrutura instável.
Auroux (1998) expõem algumas questões que se referenciam o processo histórico da linguagem e à atribuição de um lugar central às ciências da linguagem.
Como ato linguístico, o conhecimento e a informação estão sujeitos a certas propriedades que caracterizam a linguagem em geral. Os signos que constituem uma linguagem não tem nenhum valor absoluto em si, não fazem sentido se considerados isoladamente. Essa indeterminação da linguagem decorre de uma característica fundamental do signo. O signo é um sinal, um traço que está no lugar de outra coisa, a qual pode ser um objeto concreto ou um conceito abstrato.
O racionalismo argumenta que existe um conhecimento a priori e estabelece a verdade absoluta em argumentos racionais. Por outro