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Recentemente Google, Facebook e Amazon têm nos mostrado por que a combinação de um quase monopólio, interesses escusos e um algoritmo inescrutável pode ser uma coisa perigosa para os usuários de internet, uma vez que lhes permite influenciar o que vemos, conhecemos e compramos. A Amazon, que de boazinha só tem o nome da floresta, tem aumentado drasticamente a potência de seus golpes na batalha com a Hachette, um dos seus fornecedores, não só mostrando os produtos da empresa como indisponíveis em diversos casos, mas também fazendo com que eles sejam mais difíceis de serem encontrados na loja. Tudo isso só porque eles não chegaram a um acordo sobre margens de lucro, demanda e oferta. Pressão sobre as vendas da empresa fornecedora para que ela aceite seus termos do acordo. Este é um exemplo claro de um grande varejista online mostrando seu poder a todos ao redor, simplesmente porque ele pode. Típico comportamento de tática monopolista.
O gigante das buscas é o rei do algoritmo patenteado e misterioso. Nos mostrou mais uma vez porque ele pode ser perigoso pra você caso não vá com a sua cara depois que o fundador doMetafilter, Matt Haughey, descreveu em detalhes como que a sua comunidade online – conhecida por um conteúdo de alta qualidade – teve um forte declínio de tráfego (em torno de 40%) após uma atualização do algoritmo de indexação do Google. Não só a maior parte do seu tráfego mas também a maior parte de sua receita de publicidade vem do Google. Conclusão: o Metafilter teve que demitir quase metade de sua equipe.
O Facebook é o mágico Mister M das redes sociais. Faz as coisas aparecerem e desaparecerem como num passe de mágica. Determina o que é compartilhado e o que recebe tráfego. É criticado por fazer posts, de interesse jornalístico sobre coisas como a guerra na Síria, simplesmente desaparecerem, com pouca ou nenhuma explicação sobre o porquê disso. O Facebook não é uma empresa como a Amazon ou o Google (pelo menos não ainda), em