Trabalhos de Enfermagem
CONCLUSÂO
A atresia de coana é uma falha no desenvolvimento da comunicação da cavidade nasal posterior para a nasofaringe. Objetivo: Avaliar a correção cirúrgica endoscópica transnasal da atresia coanal em centro de assistência terciária. Pacientes e Métodos:Foram avaliados retrospectivamente seis pacientes com atresia coanal submetidos a correção endoscópica de 1997 a 2000. Todas as atresias tinham aspecto ósseo ou misto à tomografia computadorizada de nariz e seios paranasais. Quatro casos eram unilaterais e dois bilaterais, relação feminino / masculino de 1:1 e a idade variou de 4 dias a 28 anos (média de 12,3 anos). O tempo médio de sondagem foi de 64,6 dias. Resultados: A patência coanal foi conseguida em 83,3% dos pacientes. Um paciente necessitou de revisão cirúrgica devido a estenose recidivante. Conclusões: Está técnica é uma opção com baixa morbidade e mortalidade e se constitui numa via eficiente para tratar de atresia coanal.
INTRODUÇÃO
A atresia de coana é uma falha no desenvolvimento da comunicação da cavidade nasal posterior para a nasofaringe (1). A primeira descrição desta patologia foi feita por Johann Roederer em 1755 (2).
Apresenta-se com uma incidência de 1 para 5.000 a 7.000 nascidos vivos, com uma relação entre homens/mulheres de 1:2 (1). Pode ocorrer como uma placa atrésica óssea (ou ósteo-membranosa) em 90% dos casos ou puramente membranosa (10%) (3). São unilaterais na maioria dos casos (2:1), em relação às bilaterais, sendo o lado direito mais acometido em relação ao esquerdo (2:1) (4,5). Uma atresia coanal incompleta é chamada estenose coanal (1,3). O objetivo do trabalho é apresentar a experiência dos autores do tratamento da atresia de coana pela via transnasal endoscópica com uso de stents pós-operatórios.
PACIENTES E MÉTODOS
Seis pacientes com atresia coanal foram submetidos a correção cirúrgica por via transnasal endoscópica, no período de 1997 a 2000, na