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Amarildo Dias de Souza é um ajudante de pedreiro, brasileiro, morador desde que nasceu da favela na Rocinha, analfabeto, só escrevia o próprio nome, pai de seis filhos, conhecido como " Boi ", tornou-se conhecido nacionalmente por conta de seu desaparecimento inexplicável. No dia 14 de julho de 2013, o pedreiro voltando de uma pescaria, foi detido por policiais militares e conduzido da porta de sua casa, na Favela da Rocinha, em direção a sede da Unidade de Polícia Pacificadora do bairro, desde então Amarildo ainda não foi encontrado. Tornando-se simbolo de casos não esclarecidos, violência policial e abuso de autoridade.
Nas redes sociais campanhas foram levantas, tendo como principal ferramenta o Facebook, contando tbm com apoio de movimentos. Pelos moradores da Rocinha foram organizados atos, contando com a participação da sociedade civil. Cerca de 300 manifestantes participaram de um protesto que deu inicio na Favela da Rocinha e seguiu até a casa do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). Mas a repercussão se tornou crescente, a partir do momento em que contaram com o apoio de artistas como, Wagner Moura, MV Bill, Caetano Veloso manifestaram-se publicamente, assim como a Comissão da Verdade fluminense. Desde então, o caso tornou-se conhecido internacionalmente.
No dia em que Amarildo desapareceu haviam 13 policiais de plantão na UPP, destes, quatro tiveram contato direto com ele, ao conduzi-lo em uma patrulha da PM. A DH realizou a primeira fase da reconstituição dos últimos percusos do pedreiro de 43 anos, que durou aproximadamente 16 horas.
Os dados colhidos estão sendo analisados. O ex-comandante da UPP, major Edson Santos, que foi exonerado em função de toda a repercussão do caso Amarildo, e mais outros 13 policiais lotados na UPP participaram da reconstituição.
José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, determinou que a Polícia Federal analise a possibilidade de abrir um inquérito para investigar o desaparecimento do pedreiro. A