Trabalhos Academicos
Koch possui graduação em Letras - Português Literatura pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Castro Alves (1974), graduação em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade de São Paulo (1956), mestrado em Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1977), doutorado em Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1981), e fez seu pós-doutorado na Pós-Doutorado Universität Tübingen, Alemanha. Lecionando na Unicamp desde 1985, é livre-docente pela mesma.
Textualidade ou textura é o que faz de uma sequência linguística de um texto. A sequência é percebida como texto quando aquele que a recebe é capaz de percebê-la. Portanto, o conceito que se tem de coerência, podemos dizer que é ela que da origem a textualidade. Halliday e Hasan (1976) afirmavam que o que dá textura é a coesão. Hoje já não se aceita mais isto, pois essa afirmação não se sustenta empiricamente, visto que há muitos textos sem coesão que apresentam coerência e são classificados pelos falantes como textos. É a coerência que faz um conjunto de frases um texto, porque “um texto é uma sequência de frases com relações entre si”, e o que permite estabelecer estas relações é a coerência. Bernárdez (1982) afirma que “a coerência é a característica principal, fundamental de um texto, aquilo que converte uma mensagem verbal em texto”.
Texto coerente é o que “faz sentido” para os seus usuários, o que torna necessária a incorporação de elementos cognitivos e programáticos ao estudo da coerência textual. Texto incoerente é aquele em que o receptor (leitor ou ouvinte) não consegue descobrir qualquer continuidade de sentido, seja pela discrepância entre os conhecimentos ativados, seja pela inadequação entre conhecimentos e o seu universo cognitivo.
A coerência não é apenas uma característica do texto, mas depende fundamentalmente da interação entre o