Trabalhos academicos
O estilo renascentista do edifício de 1895, Museu do Ipiranga, une sua grandiosidade ao acervo que veio, principalmente, da coleção pessoal do coronel paulista Joaquim Sertório. O acervo de história natural do militar deu origem ao Museu do Ipiranga, localizado dentro do Parque da Independência.
Com mais de 125 mil itens, a casa guarda objetos indígenas, mobiliário, armaria, pinturas, ferramentas e outros instrumentos, muitos de uso pessoal. As peças encontradas no acervo do museu retratam a vida no país, especialmente em São Paulo, desde os idos de 1500 até 1950.
A construção abriga também duas bibliotecas e seções que tratam de documentação arquivística e iconográfica e laboratórios de conservação e restauro. No passeio pode se observar o trabalho de projeto do italiano Ettore Ximenez, em granito, com adornos em bronze - a estátua em homenagem ao "grito", em cujo subsolo se encontram os despojos de D. Pedro I e suas duas esposas.
O Museu do Ipiranga passou por uma reforma que custou R$ 5 milhões, dinheiro captado por lei de incentivos estadual e de patrocinadores. Fontes e chafarizes instalados em frente voltam a funcionar, como uma homenagem aos 450 anos da cidade e ao 7 de setembro. Além de ser considerado um marco histórico, o Parque Independência e o Museu do Ipiranga é tombado desde 1975.
A Escadaria
A escadaria do museu tem um imenso valor simbólico ao povo paulista. A escadaria propriamente dita representa o Rio Tietê, que foi o ponto de partida dos Bandeirantes rumo ao interior do país. E no corrimão estão colocados esferas com águas dos rios desbravados pelos paulistas entre os séculos XVI e XVIII, como por exemplo o Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio Uruguai e o Rio Amazonas. Nas paredes do ambiente estão estátuas dos heróis bandeirantes, como Borba Gato e Anhanguera com as regiões por onde eles passaram mais notoriamente, que se localizam nos atuais estados desde o Rio Grande do Sul até o Amazonas. Sendo precedida pelas duas