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Via intradérmica é uma via de administração de medicamentos. Os princípios ativos são administrados entre a derme e a epiderme, e sofre pouca absorção sistêmica, o tecido é pouco distensível, sendo assim o volume a ser aplicado varia de 0,1ml a 0,5ml. É usada para testes de sensibilidade e vacinas, como por exemplo, para processos que envolvem reações imunológicas (testes de sensibilidade ou alergia e tuberculose) e anestésicos locais.
Tipicamente, a enfermeira administra injeções intradérmicas para testes cutâneos (exemplo: triagem com tuberculina e testes alérgicos). Por serem potentes, esses medicamentos são injetados na derme, onde o aporte sanguíneo é reduzido e a absorção ocorre lentamente. Alguns pacientes podem sofrer uma reação anafilática grave, caso o medicamento entre muito rapidamente na circulação. Os testes cutâneos exigem que a enfermeira seja capaz de observar claramente as regiões de injeção para visualizar alterações na coloração e na integridade tecidual. Os locais intradérmicos devem ser pouco pigmentados, estar livres de lesões e ter relativamente poucos pelos. A parte interna do antebraço, ventral superior do tórax, parte superior das costas, parte superior dorsal dos braços são locais ideais.
No procedimento é utilizado seringas de tuberculina ou hipodérmicas pequenas para os testes cutâneos. O ângulo de inserção para uma injeção intradérmica é de 5° a 15° e o bisel é apontado para cima. À medida que se injeta o medicamento, uma pequena bolha (Pápula), semelhante a uma picada de mosquito, ira aparecer na superfície da pele. Se a bolha não aparecer ou se o local sangrar depois da retirada da agulha, há uma boa chance de o medicamento ter entrado nos tecidos subcutâneos. Nesse caso, os resultados dos testes não serão validos.
O volume máximo indicado a ser introduzido por essa via é de 0,5 ml, sendo que para a vacina BCG o volume a ser administrado corresponde a 0,1 ml.
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