TRABALHO
Em agosto de 1798 começam a aparecer nas portas de igrejas e casas da Bahia, panfletos que pregavam um levante geral e a instalação de um governo democrático, livre e independente do poder metropolitano. Os mesmos ideais de república, liberdade e igualdade que estiveram presentes na Inconfidência Mineira, agitavam agora a Bahia.
As inflamadas discussões na "Academia dos Renascidos" resultarão na Conjuração Baiana em 1789. Esse movimento, também chamado de Revolta dos Alfaiates foi uma conspiração de caráter emancipacionista, articulada por pequenos comerciantes e artesãos, destacando-se os alfaiates, além de soldados, religiosos, intelectuais, e setores populares.
Se a singularidade da Inconfidência de Tiradentes está em seu sentido pioneiro, já que apesar de todos seus limites, foi o primeiro movimento social de caráter republicano em nossa história, a Conjuração Baiana, mais ampla em sua composição social, apresenta o componente popular que irá direciona-la para uma proposta também mais ampla, incluindo a abolição da escravatura. Eis aí a singularidade da Conjuração Baiana, que também é pioneira, por apresentar pela primeira vez em nossa história elementos das camadas populares articulados para conquista de uma república abolicionista.
Com tal acontecimentos foram essências para o começo da revolta que sofreu influencia das ideias iluministas do exterior, a independência dos Estados Unidos, a Inconfidência Mineira que contam com a participação da classe mais humilde ate a elite culta, reunida também em associações como a Maçonaria Loja Maçônica 'Cavaleiros da Luz'.
DESENVOLVIMENTO:
A participação popular distinguiu o movimento baiano. Seus líderes e adeptos incluíam artesãos, soldados, mestiços, negros alforriados e escravos, além de indivíduos pobres e destituídos. Os revoltosos pregavam a luta contra a escravidão e a discriminação dos negros e mulatos, Suas propostas eram a implantação de uma República popular, a abolição da escravidão, a