trabalho

Fonte: http://www.cimentoitambe.com.br/crise-construcao-civil/
Autor: Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330
Entrevistados
Economista Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção da FGV (Fundação Getúlio Vargas)
Engenheiro civil José Carlos Rodrigues Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC)

Crise faz construção civil retroceder 12 anos

Este primeiro semestre não foi fácil para a construção civil no Brasil. Juros altos reduziram a procura por financiamentos imobiliários, o país voltou a perder vagas de empregos formais, mas toda essa redução do discurso de que parece que o emprego acabou, há quem acredite que a estagnação é passageira, mas enquanto isso, a solução encontrada pelos empresários é a demissão de funcionários, esse problema está sendo provocado pela crise econômica que passa o país atualmente.
As expectativas para o futuro não são melhores. O ciclo de obras do governo está acabando e muitos já seriam demitidos naturalmente. Sem novas obras, teremos o caos, as obras de grande porte fazem parte de alguns programas governamentais que reúne projetos considerados prioritários para a infraestrutura nacional. No entanto, as empreiteiras que executam as obras públicas reclamam que o ajuste fiscal do governo está sendo feito às custas do setor, que faz as obras e não recebe os valores.
O fluxo de pagamentos em atraso das obras referentes aos empreendimentos deve ser regularizado nas etapas de programas governamental, que também buscará aumentar a previsibilidade dos empresários que atuam no setor.
Setores imobiliário e da construção civil serão os mais afetados pelo cenário econômico instável. Isso deve demandar mais esforço, principalmente na readequação de estrutura de capital, para assim reduzir o grau de crescimento, quanto na parte de diminuição dos custos. Ou seja, implica em uma série de mudanças por parte das empresas.
O governo pretende lançar nas próximas semanas um plano de investimentos