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CAP. 9 - A TEORIA DA POLÍTICA MONETÁRIA DO MODELO MONETARISTA 2
INTRODUÇÃO 2
9.1. A TAXA NATURAL DE DESEMPREGO 2
9.2. A CURVA DE PHILLIPS COM EXPECTATIVAS ADAPTATIVAS 3
9.3 A CURVA DE PHILLIPS ACELERACIONISTA 3

CAP. 9 - A TEORIA DA POLÍTICA MONETÁRIA DO MODELO MONETARISTA

INTRODUÇÃO
Maior expoente do monetarismo –Milton Friedman (entre 1950 – 1960): “É possível reduzir a taxa de desemprego com políticas monetárias expansionistas, ainda que temporariamente”
Friedman apóia suas ideias no tripé: taxa natural de desemprego, curva de Philips e expectativas adaptativas.
9.1. A TAXA NATURAL DE DESEMPREGO
Quando a economia está em repouso, ou seja, não sofre a influência de nenhuma política macroeconômica, a sua sua taxa corrente de desemprego é igual a taxa natural.
A taxa natural é a aquela taxa de desemprego que incorpora as características estruturais e institucionais do mercado de trabalho e do mercado de bens, como: tecnologia, imperfeição, variações sazonais na demanda e oferta, custo para encontrar vagas de trabalho disponíveis e de mobilidade na mudança de emprego.
Quando a taxa de desemprego é igual a sua taxa natural, apenas vigoram dois tipos de desemprego:
- Friccional: os trabalhadores estão temporariamente desempregados, mudando de um emprego para outro. Ex.: Parar de trabalhar para fazer um mestrado e entrar em um emprego melhor; a demora em um processo de contratação, tempo em que toda a parte burocrática leva a ser realizada.
- Voluntário: os trabalhadores estão decididamente desempregados porque consideram que não vale a pena trabalhar pelo salário real que lhes é oferecido.
Obs.: Portanto, quando estamos na taxa natural de desemprego não existe desemprego involuntário
A taxa natural de desemprego de uma economia pode variar. Algumas características estruturais podem se modificar com o decorrer do tempo (Ex.: As preferências dos agentes por trabalhar ou não, dado um nível de renda pode se alterar; o processo de