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Resenha : CONDIÇÃO PÓS-MODERNA – DAVID HARVEY

O texto se inicia tendo como base o que Raban escreveu sobre a cidade moderna de Londres, no seu livro Soft City. Uma visão da cidade moderna como múltiplos palcos onde cada individuo atuava em um papel determinado. O autor não concorda com essa visão totalmente particular, porem deixa bem claro o quanto algumas colocações do livro são bastante importantes para a compreensão no moderno e do pós-moderno. Apesar, da maioria do discurso ser favorável a vida moderna, Raban não deixa de citar que algumas coisas não iriam bem naquele estilo de vida. Alguns se perdiam nas possibilidades que então existiam o que gerava uma possibilidade de violência. Segundo o texto a partir dos anos 70, começaram haver grandes mudanças nas cidades o que levou a pós-modernidade. O pós-moderno de certa forma é uma reação o que havia acontecendo na vida urbana das cidades. O modernismo estava diretamente ligado com idéia de fragmentação, efemeridade e mudança caótica, se caracterizando por rupturas com o passado que levavam a novas fragmentações. Com isso surgia uma grande necessidade de se falar sobre o eterno e o imutável, foram quando os iluministas procuraram desenvolver um projeto que buscava desenvolver uma ciência objetiva, moralidade, lei universal e arte autônoma. Acreditavam que apenas através deste projeto as qualidades universais poderiam ser reveladas. Abraçaram de tal maneira a idéia do progresso e buscaram a ruptura com a historia e a tradição. No entanto, esse projeto teve alguns críticos como Burke, Malthus e Sade que acreditavam que a melhor maneira de atingir os idéias e iluministas era deixar o projeto de lado, pois o que aparentemente traria a liberdade era uma forma de dominação e a única maneira de se liberta era abandonando tais princípios. Nietzche, quando discute esta questão do eterno e imutável, não poderia partir automaticamente pressuposto, então o artista teria a