Trabalho
Na década passada, mudou a atitude geral frente aos fatores institucionais e culturais entre os economistas. As instituições passaram a ser vistas como elementos importantes para a explicação das diferenças em realizações econômicas. As instituições criam os incentivos e as compensações relativas com que se defrontam possíveis empreendedores. Pela interpretação mais moderna das instituições pode-se concluir que elas atraem futuros empreendedores, elas canalizam e orientam os esforços dos cidadãos mais capazes e criativos.
Na Grã Bretanha do século XVIII, as instituições estavam se tornando mais favoráveis a um empreendedorismo tecnologicamente inovador. E era comum associar essas mudanças a instituições formais como o Estado de Direito. Porém, hoje é cada vez mais reconhecida a importância das instituições informais, que dispunha de padrões de crença, relações de confiança e padrões sociais semelhantes. Nesta época as leis não eram cumpridas como se desejava. Quatro pontos são importantes para explicar porque algumas nações têm instituições mais favoráveis ao empreendedorismo criativo do que outras. Primeiro: algumas instituições mudam tão lentamente quanto a cultura, o que pode deixa-las estagnadas. Segundo: dentro das instituições, as normas informais e os códigos de comportamento são tão importantes quanto as leis formais. Terceiro: é mais fácil para as instituições mudarem quando há consenso até por parte dos prejudicados. Quarto: por estarem ligadas à ideologia da elite, elas tem de criar instituições que sejam o produto tanto de interesses como de convicções.
Para os economistas, a Revolução Industrial marcou o começo do crescimento econômico europeu na era moderna. Na Grã Bretanha a inovação tecnologia restringiu-se ao setor privado e o Estado permanecia em segundo plano. Na Grã Bretanha, muitas instituições que associamos aos bens públicos eram delegadas ao setor privado e a Grã