Trabalho
A escravidão indígena predominou ao longo de todo o primeiro século e só veio sobrepujar-se com o aparecimento da escravidão negra no século XVII.
“Os Brasilíndios” durante 400 anos foram: violentados, massacrados, odiados, roubados, destruídos como pessoas físicas e como entes culturais.
A violência era uma das armas empregadas pelos colonizadores para intimidar e “amansar” os índios; e os jesuítas e missionários que sempre condenavam os maus tratos, porém aceitavam a escravidão como coisa natural que os índios deviam se submeter à cultura dos colonizadores.
Em seguida vemos a visão do índio forte, belo, sadio e solidário sendo substituída pelo bárbaro, cruel, preguiçoso, fraco, ocioso e que por isso não suportavam o trabalho. Pelo contrário, a função básica dos índios cativos foi, porém, a mão-de-obra na produção de subsistência, enquanto que a escravatura negra era para produção mercantil de exportação.
O índio hoje continua sendo um ser marginalizado, não integrado a sociedade, visto como exótico, diferente, sem possibilidade de viver dentro de sua própria cultura.
Pelo Serviço de Proteção aos Índios (decreto 8072, de 20 de julho de 1910) em tese, os índios devem ser respeitados em suas crenças e costumes, deverão ser protegidos em seus próprios territórios, as famílias jamais deverão ser desmembradas, todos os direitos devem assegurados e progressivamente deverão ser assimilados a nossa cultura.
Infelizmente estes