Trabalho
Crise de 2008; Medidas adotadas pelo Brasil e Europa
Economia Brasileira – ECO 1411 –Profº Rui Ronald Marinho
Guilherme Lito, José Gil Moreira e Thomaz Falcão
16/04/2013
O que foi a crise de 2008:
Uma crise, é basicamente, um desequilíbrio que ocorre em setores isolados da economia, mas que pode contaminar todo o sistema econômico. Esses desequilíbrios sempre ocorreram, mesmo antes do capitalismo, quando acontecia, por exemplo, a escassez súbita de um bem, provocada, quase sempre, por fatores naturais (secas, inundações, etc) ou acontecimentos sociais (guerras, revoluções, etc).
À medida que o capitalismo evoluiu e que a economia se tornou mais complexa, as crises continuaram a ocorrer, pois elas fazem parte de um processo cíclico, inerente ao próprio desenvolvimento econômico. São flutuações periódicas e alternadas de expansão e contração da atividade econômica, e podem ocorrer com diferentes intensidades.
A partir de 2001, o mercado imobiliário dos Estados Unidos passou por uma fase de expansão acelerada. Com a ajuda do Federal Reserve (o Banco Central norte-americano), que passou a reduzir a taxa de juros, a demanda por imóveis cresceu, atraindo compradores. Ao mesmo tempo, com os juros baixos, cresceu o número de pessoas que hipotecavam seus imóveis, a fim de usar o dinheiro da hipoteca para pagar dívidas ou consumir. Em meio à febre de comprar imóveis ou hipotecá-los, as companhias hipotecárias passaram a atender clientes do segmento subprime (de baixa renda, às vezes com histórico de inadimplência). Contudo, como o risco de inadimplência desse setor é maior, os juros cobrados também eram maiores.
Diante da promessa de retornos altos aos empréstimos, os bancos compravam esses títulos subprime das companhias hipotecárias e liberavam novas quantias de dinheiro, antes de o primeiro empréstimo ser pago. Ao mesmo tempo, esses títulos lastreados em hipotecas eram vendidos a outros investidores, que, por sua vez, também emitiam