trabalho
O Barroco português desenvolveu-se entre 1580 e 1756, época em que Portugal estava em profunda crise econômica e social devido ao domínio da monarquia espanhola.
Em 1580, Portugal perde sua autonomia como país, passando a integrar o reino da Espanha Em 1756 funda-se a Arcádia Lusitana – uma academia poética -, e tem início um novo estilo: o Arcadismo.
Em Portugal, o Barroco ou também chamado Seiscentismo (por ter sido estilo que teve início no final do século XVI).
Fatos importantes como: o término do Ciclo das Grandes Navegações, a Reforma Protestante, liderada por Lutero (na Alemanha) e Calvino (na França) e o Movimento Católico de Contra-Reforma, marcam o contexto histórico do período e colaboram com a criação do “Mito do Sebastianismo”, crença segundo a qual D.Sebastião, rei de Portugal (aquele a quem Camões dedicou Os Lusíadas), não havia morrido, em 1578, na Batalha de Alcácer Quibir, mas que estava apenas “encoberto” e que voltaria para transformar Portugal no Quinto Império de que falam as Escrituras Sagradas). D.João é visto como o novo messias, o novo salvador
Em Portugal, o Barroco evidencia um flagrante predomínio do religioso e do espiritual. A contra-reforma agiu muito, reforçada pela ação da companhia de Jesus e da inquisição.
O rei D. Sebastião foi derrotado e desapareceu na batalha de Alcácer-Quibir e como conseqüência Portugal vai sofrer um longo período de dominação espanhola. Este incidente e a morte de Camões fazem desaparecer o sopro virial da arte renascentista bem como o modelo greco-latino.
Entretanto aparecem novas formas e novos recursos expressivos e vai surgindo um novo modelo literário tanto na prosa como na poesia.
Proliferam-se as academias literárias. Eram os redutos de intelectuais, sobretudo de oradores e poetas medíocres, explanando mais as vaidades literárias. As academias foram o foco da literatura profana. Essas academias realizaram pouca coisa de real importância. Apenas três academias