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Jorge Lapas (PT), prefeito de Osasco, município na região metropolitana de São Paulo, aproveitou o episódio para anunciar que romperá o convênio com o banco para recolhimento de impostos e taxas municipais. Segundo ele, o Santander já foi notificado e o contrato será encerrado em 30 dias. Osasco tem o 12º maior PIB do país, segundo o último levantamento do IBGE.
Militantes petistas lançaram uma campanha de boicote ao banco. Em redes sociais, defenderam a transferência de contas correntes para o Banco do Brasil e a Caixa, bancos públicos sob controle do governo federal. Na manhã de 6ª feira, o termo “Santander” era o 4º mais citado por usuário do Twitter no Estado de SP. Porém, dada a dificuldade prática de encerrar uma conta em um banco e abrir em outro, é pouco provável que o movimento ganhe magnitude.
Rui Falcão, presidente do PT, classificou o caso como “terrorismo eleitoral” e divulgou que o banco havia enviado um pedido de desculpas à Presidência. O site Muda Mais, vinculado à campanha de Dilma, também definiu o episódio como “terrorismo eleitoral”. O Blog Amigos do Presidente Lula chamou o extrato de “panfletagem política anti-Dilma” (reprodução abaixo).
A versão brasileira do jornal espanhol “El País” publicou reportagem sobre o episódio no sábado (26.jul.2014). O veículo lembrou que o presidente mundial do banco, Emilio Botín, já foi recebido 4 vezes por Dilma Rousseff e tentava cultivar uma relação de proximidade com o governo brasileiro. Segundo o “El País'', a divulgação do texto vinculando a vitória da presidente a uma piora na economia teria caído “como uma bomba” na Planalto.
Botín chegou ao Rio de Janeiro no domingo (27.jul.2014), para um encontro internacional de reitores de