DEPOIMENTO ESCRITO NO CORREIOWEB, DEPOIS DA APROVAÇÃO NO TRF DA 1ª REGIÃO (abril/2007): Pessoal, Estou escrevendo no CorreioWeb talvez pela última vez. Por isso, a extensão desse depoimento – gigantesco mesmo! Na verdade, depois de mais de um ano “ligadão” em concursos, preciso desligar um pouco. E uma das maneiras de fazer isso é diminuir a quantidade de acessos a esse vício que todos nós concurseiros temos, o CorreioWeb. Por isso, um desabafo final sobre essa longa jornada. Gostaria de transmitir o que eu vivi e senti desde que resolvi estudar para valer, lá por fevereiro ou março do ano passado. Em 2003, eu fui aprovado para a PFN, mas confesso que foi muito mais por conta do excelente conhecimento que eu tinha das matérias de Direito Público, especialmente Tributário, do que qualquer outra coisa. Aliás, fiquei por um ponto na primeira fase e só avancei no concurso porque anularam algumas questões. Foi um período complicado, um concurso difícil, porque eu acabei indo para a segunda fase, tive as provas abertas corrigidas e passei, mas ainda não tinha me formado. Aí, foi uma batalha para conseguir a abreviação de curso (para quem não sabe, há uma previsão legal na Lei de Diretrizes e Bases da Educação), mas consegui e tomei posse. Foi tanta luta que só Deus mesmo para me dar força. Passar no concurso foi o menos complicado, confesso, perto do esforço para me formar e para superar o indeferimento da inscrição. Tudo deu certo e o meu mandado de segurança, graças a Deus, já transitou em julgado, se bem que agora isso não importa muito. Em 2004, comecei a estudar para o MPF. Foram cinco meses de esforço, algo como umas três horas por dia. Não passei nem na primeira fase. Fiz o mínimo nos grupos, mas fiquei na média. Para ser bem honesto, hoje eu agradeço por não ter passado. Primeiro, porque também tive que ajuizar um mandado de segurança e só fiz a prova com uma liminar. Não agüentaria passar novamente por toda a angústia que vivi na PFN. Além disso, eu aprendi