trabalho

As condições de hostilidades nos pais iam sendo a cada dia agravadas por greves de trabalhadores urbanos e rurais. Ocorriam muitas vezes motins dentro do próprio exército russo. O governo de Nicolau já não conseguia se manter e nem prover as mínimas condições de sobrevivência ao povo. As manifestações populares pediam democracia, mais empregos, melhores salários e o fim da monarquia czarista, em 1917, o governo de Nicolau II foi retirado do poder pelas manifestações populares, assumindo governo provisório Kerenski, que fazia parte do partido dos chamados menchevique.
A Revolução Russa de outubro de 1917
Com Kerenski no poder pouca coisa havia mudado na Rússia. Os bolcheviques, liderados por Lênin, organizaram uma nova revolução que ocorreu em outubro de 1917, prometendo paz, terra, pão, liberdade e trabalho, Lênin assumiu o governo da Rússia e implantou o socialismo de fato. As terras foram redistribuídas para os trabalhadores do campo, os bancos foram nacionalizados e as fábricas passaram para as mãos dos trabalhadores. Iniciava-se uma nova etapa da construção da história da Rússia, o povo via no governo de Lênin uma oportunidade de melhorar suas precárias condições de vida. Ao assumir o poder, o novo governo promoveu mudanças imediatas, com o propósito de reorganizar a economia do país. No entanto, tais medidas demonstraram-se ineficientes no processo de condução do país rumo a um desenvolvimento acelerado pelo qual o restante dos países da Europa passava, com isso, a população via suas expectativas frustrarem-se diante do novo modelo econômico. Diante de um aparente fracasso e com uma Rússia desgastada com as movimentações da guerra civil, não havia condições para implantar um sistema econômico socialista. Para contornar esse problema, Lênin criou a Nova Política Econômica (NEP). Essa medida permitia a existência de práticas capitalistas dentro da economia russa. Lênin dizia que essa ação era necessária para que o país tivesse autonomia suficiente para