TRABALHO
Modelo de tênis adequado pode evitar lesões provenientes de sobrecarga nas articulações dos pés, joelhos, quadris e coluna vertebral.
Para muitos especialistas, caminhar e correr ainda são as atividades físicas mais eficientes para a manutenção da saúde. Mas, quando praticadas sem orientação profissional, essas modalidades podem trazer problemas tão ou mais sérios do que aqueles desenvolvidos pelo sedentarismo. Para evitá-los, é indispensável uma avaliação profissional prévia, inclusive para receber orientações quanto ao modelo de calçado mais adequado para essas práticas.
Cada pessoa tem um tipo específico de pisada, que é determinado pelas características anatômicas: tipo de pé (normal, plano e cavo), disposição dos joelhos e o ângulo que eles formam com o quadril e a flexibilidade de articulações, como a do tornozelo. A essas particularidades, soma-se o equilíbrio muscular, que também varia de indivíduo para indivíduo.
Devido a esses fatores, correr ou caminhar com um calçado inapropriado pode sobrecarregar as articulações dos pés, joelhos, quadris e até da coluna vertebral, levando ao desgaste dessas estruturas e, consequentemente, a dores e lesões ortopédicas. Felizmente, hoje, saber o tipo de pisada contribui para a aquisição de calçado mais apropriado, que ajudará a evitar lesões.
Como identificar?
Uma das mais eficientes formas de se classificar um tipo de pisada é a avaliação biomecânica, realizada em laboratório, por meio de câmeras bi ou tridimensionais e por marcadores refletivos. Mas, como esses procedimentos não são viáveis a todos os atletas, os especialistas indicam formas mais simples de aferição, como analisar o desgaste do solado do tênis.
Nesse caso, é recomendado escolher um modelo neutro, ou seja, que apresente o mesmo suporte dos dois lados da entressola, sem nenhuma tecnologia para controle de pronação (inclinação).
Quem ensina outras técnicas de avaliar o