trabalho
A importância dos eventos
Quando leio os jornais, suas manchetes, seus cadernos e suplementos de cultura, vejo eventos em cascata.
Na televisão, os eventos fazem parte das programações diárias. As rádios tornaram-se promotoras de evento. São eventos de moda, científicos, de negócios, culturais, esportivos, ecológicos, sociais, religiosos, gastronômicos, com temas diversos. É difícil imaginar um dia em nossas vidas sem eventos. Eles constituem a mais nova mídia atuante em nosso meio. Tornaram-se estratégias de comunicação de produtos e marcas de todos os tipos.
São eventos que mobilizam a opinião pública, geram polêmica, criam fatos, tornam-se acontecimentos, despertam emoções nas pessoas e fazem do entretenimento a nova indústria do terceiro milênio.
Evento é um conceito de domínio amplo. Na verdade, tudo é evento. De cursos e palestras até shows, jogos e competições esportivas, exposições, festivais, festas, mostras de arte e mesmo campanhas publicitárias criativas.
Encontros reunindo pessoas para discutir e debater qualquer tema se tornam verdadeiros eventos. Falas, gestos e depoimentos são marcas de eventos. A mídia não vive sem evento. Cidades ganham novas vidas com eventos. Turistas viajam o mundo para participar de eventos.
David Konstan, chefe do departamento de Letras Clássicas da Brown University
(EUA), em visita recente em nosso país, tocou numa questão essencial nos dias de hoje: como o homem moderno lida com as suas emoções?
Suas afirmações chegam a chocar pela sua firmeza e veracidade: “O homem moderno vive numa época de empobrecimento emocional coletivo (...) as sociedades individualistas de nosso tempo sofrem de uma síndrome crônica de empobrecimento social e emocional (...) A vida emocional do homem contemporâneo parece ter ficado restrita ao universo do erotismo e das aventuras amorosas”1.
Criatividade em eventos
Uma das formas de reverter essa situação de empobrecimento emocional do
homem