trabalho
(Referencial Teórico) Conforme menciona Deleuze, “O homem é um animal se
despojando da espécie” deixamos nossa animalidade e estamos em
um processo de humanização. Este é um processo que demanda
sofrimento e está em aceleração progressiva nos últimos séculos.
A Desterritorialização é uma saída do “território”. Este é um conceito de Deleuze. Mas este processo requer “naturalmente” uma Reterritorização, ou seja a “criação” de um outro novo Território. Inicialmente a Desterritorialização era usada para processos psicanalíticos, mas depois é ampliada para toda a filosofia. Poderíamos considerar que a “criação” de novos “territórios”, ainda que realmente necessários, são agora, mais móveis e descontínuos. Não como os originais, que certamente levaram muitíssimos milênios para modificarem-se. Este processo de desterritorialização e reterritorialização, quando mais lento, era provavelmente menos sofrido ou traumático, pois a lentidão milenar é uma coisa totalmente diferente deste novo processo em que passa a humanidade e que é um processo, como dissemos, em aceleração progressiva; é muito rápido, portanto, não mais milenar. Há algum tempo passou a ser secular e agora estamos “transformando-nos” em décadas e quem sabe apenas a cada novo ano. Nossa desterritorialização sempre nos proporcionará novos territórios, isto nos parece um processo da vida humana seja ele com casualidade ou ao acaso dependendo do magistério que o estuda, seja a ciência ou a religião. Segundo Deleuze “(...) Construímos um conceito de que gosto
muito, o de desterritorialização. Precisamos às vezes inventar uma
palavra bárbara para dar conta de uma noção com pretensão nova.
A noção com pretensão nova é que não há território sem um vetor
de saída do território, e não há saída do território, ou seja,
desterritorialização, sem, ao mesmo tempo, um esforço para se
reterritorializar em outra parte.
A partir da