Trabalho
O pai desenvolve o papel de porto seguro, o esteio da família, autoridade máxima dentro de um lar, domina com toda a sua estrutura a história da vida privada oitocentista.
Com grandes funções na política, direito e filosofia serviu para assentar e justificar tamanho poder. E o pai quem dá o sobrenome e segundo Kant é quem realmente da a luz, para ele o nascimento jurídico é o verdadeiro.
A verdade da ciência política é que a autoridade na família seja ela um poder absoluto para que se torne menos necessária no Estado, com isso as grandes assembleias republicanas se enganaram ao diminuir o poder do marido e o poder paterno.
O código dos direitos do homem.
Em nome da natureza, o código civil estabelece a superioridade absoluta do marido no lar e do pai na família, a mulher tem o papel apenas de governanta da casa. De acordo com o artigo 2 e 3, o marido deve proteção a sua mulher e a mulher obediência ao marido, não pode ser tutora nem membro de um conselho de família, não pode ser testemunha conjugal, pode ser reconduzida ao lar pela força pública.
A mulher adultera pode ser punida com pena de morte, pois ameaça atentar contra o que há de mais sagrado na família, a filiação legítima. Já o homem adúltero não sofria nenhum tipo de ameaça, o código civil proíbe a investigação de paternidade, mas exigia-se que o homem que engravidasse uma moça deveria casar com ela.
A mulher não pode dispor de seus bens e não podia dispor de seu salário no ano de 1907 quando a lei proporciona a liberdade de ação. No final do século XIX o salário do casal era pago ao marido, a única proteção dos bens da mulher era através de dote. Esse sistema deixa as mulheres pobres e desarmadas.
Alexandre Dunas Filho acha que um marido enganado tem pleno direito de fazer justiça com as próprias mãos.
A Revolução Francesa havia se limitado a pequenas reformas anulando o poder paterno sobre os filhos maiores de idade, eliminando do deserdamento.
O código civil conserva