TRabalho
Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho nasceu no Recife, em 1886. Sua família se dividiu entre o Recife e o Rio de Janeiro, cidade para onde a família se mudou em 1896.
Já em 1903, a família Bandeira foi morar em São Paulo, e é lá que Manoel inicia os estudos na Escola Politécnica. Em seguida, em 1904, o autor toma conhecimento de sua doença, a tuberculose, e volta para o Rio de Janeiro.
Viajou para a Suíça, para tratar-se, e foi no seu retorno ao Brasil, em 1917, que publicou seu primeiro livro de versos "A Cinza das Horas". Apenas dois anos depois, publicou “Carnaval”, aclamada obra do autor, escrita em versos livres.
Em 1922, ano da Semana de Arte Moderna, Bandeira preferiu não participar do evento que foi marco do movimento Modernista no Brasil. Mas o seu poema “Os Sapos” foi lido por Ronald de Carvalho.
Obras como "O Ritmo Dissoluto" (1924) e "Libertinagem" (1930), mostram que Bandeira mergulhou de vez na influência modernista. Seus escritos abordam temas recorrentes como família, morte e sua infância.
Bandeira também foi jornalista, redator de crônicas, tradutor e professor. Do seu acervo de poesias, podemos citar:
- A Cinza das Horas (1917)
- Carnaval (1919)
- Poesias (1924)
- Libertinagem (1930)
- Estrela da Manhã (1936)
- Opus 10 (1952)
- Poesia e prosa completa (1958)
- Alumbramentos (1960)
- Estrela da Tarde (1960)
Manoel Bandeira morreu em 1968, no Rio de Janeiro, de parada cardíaca.
Algumas das melhores poema de Manuel Bandeira
Vou-me Embora pra Pasárgada
Pneumotórax
Andorinha
Os Sapos
Manuel Bandeira
O pai de Bandeira, Manuel Carneiro, falece em 1920. O poeta se muda da Rua do Triunfo, em Paula Matos, para a Rua Curvelo, 53 (hoje Dias de Barros), tornando-se vizinho de Ribeiro Couto. Numa reunião na casa de Ronald de Carvalho, em Copacabana, no ano de 1921, conhece Mário de Andrade. Estavam presentes, entre outros, Oswald de Andrade, Sérgio Buarque de Holanda e Osvaldo Orico.
Em 1924 publica, às