trabalho
Como Luquinha em sua comunidade.
Morador da comunidade: Colônia Santa Luzia do Pentecostes
Estrada de Assis Brasil Nascido no dia 29 de dezembro 1929, hoje com 83 anos saiu de sua terra, apenas uma vez e para fazer uma viagem a Brasília, passando um mês fora de sua terra natal, para tratar do assunto do soldado borracha. Descendente de Cearenses, seus quatro avós eram cearences, seu pai amazonense e sua mãe Acriana.
Foi em 1943, saiu da escola pra cortar seringa, no seringal Belo Monte, cortava seringa de meia com um companheiro, deixando a profissão somente em 1985, por causa da queda da borracha. Profissão desde a juventude casou-se com a senhora Deijanira da Costa Nery criando dez filhos só com o serviço da seringa e serra manual. Destaca ainda que criou os filhos vendendo porco nem vendendo farinha e nem mesmo boi, como existia muito na época. Para ele foi o melhor serviço que achou para manter sua família, não continuou por causa da queda da borracha, hoje em dia é aposentado como soldado da borracha. Fala que sente saudades dos tempos em trabalhava nos seringais, tempos bons diz ele.
Nascido e criado no Pentecostes ajudou a transforma-la no que é hoje, trabalhou na construção de pontes, somente no machado e serra manual, derrubando pau, cavando toco e pintando a saracura, ressalta, isso no inverno, já no verão trabalhava cortando seringa.
Sobre seu pai: Comenta que seu pai morreu aos 120 anos, e que foi o homem que ele mais viu beber cachaça, enquanto pode andar e ir comprar nunca faltou, era uma dose antes de ir para o roçado, outra meio dia antes de tomar banhar e almoçar, e outra dose antes de tomar banho e ir jantar, nunca faltou diz ele,só não bebeu mais por não poder ir comprar, mas mesmo assim ainda pedia pra irem comprar. Nunca o vi doente comenta, na agricultura era ele e mais ninguém.
Era ferrado! Ressalta.
Suas histórias tratam de