Trabalho
Com as rápidas transformações em todas as esferas da vida econômica, cultural, social, política e juntamente com o avanço das tecnologias verificamos o aumento das desigualdades entre os povos e os grupos sociais, a eclosão de movimentos nacionalistas, a exacerbação dos conflitos étnicos, a agressão do meio ambiente, a determinação do espaço urbano, a intensificação da violência e o desrespeito aos direitos humanos, podemos falar no caso da Saúde, assunto que levou a debates sobre suas relações com o desenvolvimento econômico e social que marcou a década de sessentas e setenta.
O reconhecimento do direito a saúde possibilita o estabelecimento do celebre lema “Saúde para todos no ano 2000” (SPT-2000), levando a nova ordem mundial que se instaura na década de oitenta, inspirada no neoliberalismo, provoca uma marcante fragilização dos esforços para o enfretamento coletivo dos problemas de saúde. Com base nesse quadro, constata-se uma "crise da saúde pública", percebida de modo diferente pelos distintos sujeitos atuantes neste campo social. Para a superação dessa crise, vários aportes têm sido propostos, cada um deles apontando para a necessidade de novos paradigmas no "campo da saúde pública. A organização Panamericana da Saúde (OPS), tenta reavaliar a “teoria e prática da saúde publica”, assim propondo uma Nova Saúde Publica tento parte no movimento de Saúde para todos e com a iniciativa do Banco Mundial de debater as prioridades na pesquisa e desenvolvimento em saúde. Nesse contexto, faz-se necessário e urgente discutir a questão da saúde no âmbito público-coletivo-social e as propostas de ação subseqüentes.
O estudo exploratório da retórica paradigmática do campo da saúde, consubstanciada nas redes produtoras e difusoras dos seus elementos ideológicos. Para realizá-lo, em primeiro lugar, analisa-se resumidamente os principais elementos de discurso dos movimentos ideológicos que