Trabalho
O livro intitulado “A industrialização no século XIX” escrito pela professora da UFRJ Vânia Cury tem como principal função, fazer com que o leitor possa compreender nas suas especificidades alguns processos industriais realizados entre o século XIX e XX.
Em seu primeiro capítulo é abordado à hegemonia britânica, e como é dado o funcionamento de seu sistema de pagamentos e comércio internacional. Em meados de 1850 a Grã-Bretanha obtinha o título de primeira nação industrializada, sua liderança no mercado internacional era incontestável, apresentando quase que o dobro na produção de produtos importantes comparado a seus concorrentes, como na produção de ferro e tecidos de algodão.
Apresentando como grande marco da industrialização inglesa a revolução no mercado de transportes, principalmente com a presença das ferrovias, não sendo exagero admitir que o mercado mundial estivesse apresentando dimensões modestas antes do advento das ferrovias. Com as estradas de ferro, a Grã-Bretanha consolidou sua hegemonia comercial e industrial. Dados aproximados revelaram que os investimentos realizados em estradas de ferro superaram os investimentos de todas as demais indústrias juntas. A estrada de ferro era uma espécie de “pacote industrial” como apresenta a autora, pois sua aquisição implicava obtenção simultânea de técnicas, equipamentos, pessoal qualificado e muitas vezes seu próprio financiamento, sendo administrada a partir da City Londrina.
A ferrovia tornou-se também um elemento decisivo na política imperialista das grandes potências, facilitando a penetração em todas as áreas e continente do planeta, pois podiam ligar as novas áreas de exploração dos centros urbanos ou até portos. A autora apresenta diversas vezes, a importância das ferrovias para o cidadão comum, pois minimizava o seu tempo de viajem, o que muitas vezes durava semanas agora podia durar menos de um dia.
Além do papel revolucionário como meio de transporte e