trabalho
Dr. Alírio de Cerqueira Filho e,
Margareth de Souza Facirolli
As mais recentes pesquisas nas organizações têm indicado novos critérios de avaliação do ser humano, já não importa apenas o quanto somos inteligentes, intelectualmente falando, nem a nossa formação ou o nosso grau de especialização, mas principalmente a maneira como lidamos com nós mesmos e com os outros. Além disso, indicam que as habilidades humanas são as qualidades inerentes aos profissionais de sucesso, razão da excelência no trabalho - muito particularmente para os cargos de liderança.
Há dados que apontam para a necessidade de levar o assunto a sério, dados baseados em estudos sobre dezenas de milhares de pessoas que trabalham em todos os tipos de atividades e organizações. Estes dados garantem que não é uma novidade passageira, nem a mais recente "receita de bolo" para gerenciar.
Daniel Golleman, psicólogo americano, considerado a maior autoridade em Inteligência Emocional na atualidade, em seu livro Trabalhando com Inteligência Emocional diz que "Numa época em que não há garantia de estabilidade no emprego, e quando o próprio conceito de emprego vem sendo rapidamente substituído pelo de habilidades portáteis - aquelas que as pessoas podem utilizar em diferentes contextos profissionais -, trata-se de qualidades fundamentais para obtermos emprego. Por muitas décadas, falou-se vagamente sobre essas habilidades, que eram chamadas de temperamento e personalidade ou habilidades interpessoais (habilidades ligadas ao relacionamento entre as pessoas, como empatia, liderança, otimismo, capacidade de trabalho em equipe, de negociação e etc.), ou ainda competência. Atualmente, há uma compreensão mais precisa desse talento humano, que ganhou o nome de inteligência emocional."
O fim da empregabilidade e a valorização do trabalho têm exigido níveis cada vez maiores de especialização da parte de empresas e dos funcionários. No cerne de todas essas