Trabalho
Pressuposto: Não há Gramsci sem Marx, é por essência um pensador marxista;
REFLEXÃO MARXISTA
• Ponto de vista da totalidade (Lukács) – Recolhida da dialética Hegeliana. Primado das relações sociais entendidas pelos complexos, mediações e contradições dos processos sociais;
• Pioneirismo de Gramsci – O Estado Capitalista se ampliou, há uma nova esfera do ser social, a “sociedade civil”; Complexidade da estrutura de classes;
• O conteúdo crítico em Marx – Grande parte das obras de Marx empregam o termo “crítica”, evidenciando um aspecto decisivo do pensamento marxiano. Ex.: Críticas à filosofia hegeliana do direito, A Sagrada Família (“crítica da crítica crítica”), O Capital; Nas trilhas de Lukács, uma crítica ontológica: (1) relação dialética entre particular e universa, sob o crivo da totalidade, destruindo a pseudoconcreticidade dos fenômenos (Karen Kosic), defetichizando os objetos e (2) processo de totalização sob o crivo da historicidade, matéria movente e movida, um todo dinâmico e aberto; = Plena articulação de sujeito e objeto;
EM GRAMSCI..
• Constatação dos resultados da crítica da economia política, Gramsci ratifica as contribuições de Marx no campo da economia e evidentemente de Lênin do Imperialismo, fase superior do capitalismo. O que ele faz precisamente é estender o trabalho crítico a outros campos da totalidade social, a saber, a Sociologia e sobretudo, a Ciência Política (na época de Gramsci torna-se o centro irradiador do pensamento burguês após os formuladores da economia liberal);
o Crítica à Sociologia – Gramsci toma como base a obra de Bukhárin, um tipo de marxismo vulgar de inspiração positivista; Bukhárin atribui uma rigidez de determinação das estruturas no papel do sujeito; ”Como se os fatos sociais acontecessem independentemente da vontade e da consciência dos homens” (p. 104); “Fatos sociais como coisas”;
Centralidade da