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ESPINHA BÍFIDA

1. Definição Espinha Bífida, mielodisplasia é uma má formação congênita devida a um erro no desenvolvimento da coluna vertebral, o qual resulta em fechamento incompleto do canal vertebral, por falta de fusão dos arcos vertebrais. Pode ou não acompanhar-se de protusão e displasia da medula ou das suas membranas. Acredita-se que o erro primário do desenvolvimento ocorre durante as primeiras semanas de vida intra-uterina, consistindo na falta de fechamento do tubo neural (Patten, 1953; Swaiman, 1989). Na terceira semana de gestação, a placa neural transforma-se normalmente em tubo neural, do qual se originam depois do cérebro e a medula espinhal. A Espinha Bífida é a mais freqüente das principais má formação congênita. Podem estar presentes ou não alterações cutâneas em nível da falha ou alterações anatomopatológicas da medula, acompanhada pôr sinais neurológicos. É mais freqüente na porção inferior da coluna lombar, envolvendo a falha das lâminas de L5 e S1. A gravidade dos sintomas depende do grau e da extensão do comprometimento do sistema nervoso. Observam-se paresias ou perda da sensibilidade nos membros inferiores, distúrbios da marcha ou disfunção dos esfíncteres. Anomalias que freqüentemente acompanham essas manifestações são a diminuição do reflexo aquiliano, o encurtamento dos músculos da panturrilha, o pé equilino-varo e o comprimento desigual dos membros inferiores (Swaiman, 1989). O diagnóstico baseia-se geralmente no exame de ressonância magnética e na ultra-sonografia. Pode haver indicação para o tratamento cirúrgico.

Classificação

Foram descritos diversos tipos de mielodisplasia, desde a defeito mais útil que é a espinha bífida oculta, até a mielomeningocele complicada e sintomática. A fisioterapeuta lida principalmente com os casos de mielomeningocele, se bem que de vez em quando lhe seja encaminhada alguma criança cujas as manifestações neurológicas resultam da espinha bífida oculta.