Trabalho transtornos alimentares
O comportamento alimentar é um fenômeno humano complexo e muito importante. Segundo Bernard e Trouvé (1976, apud DALGALARRONDO, 2008), o comportamento alimentar inclui as seguintes dimensões: Fisiológico-nutritiva diretamente ligada à satisfação das necessidades nutricionais; Psicodinâmica e afetiva, onde a fome e alimentação estão vinculadas a satisfação e ao prazer oral e a Dimensão Relacional constituída através da relação mãe-bebê, sendo a boca o mediador dessa primeira relação interpessoal. O ato de alimentar seu filho se constitui de um valor emocional superior à atividade meramente fisiológica. Segundo Dalgalarrondo (2008), o comportamento alimentar é produzido constantemente pelas sensações básicas de fome, sede e saciedade. Os transtornos alimentares são causados por diversos fatores, dentre eles pode-se destacar o contexto sociocultural, predisposições genéticas, e vulnerabilidades biológicas e psicológicas. Os fatores se dividem classicamente em predisponentes (aumenta a chance de ter a doença: baixa autoestima, transtornos psiquiátricos, eventos adversos, socioculturais, hereditariedade), precipitantes (aparecimento dos sintomas: dieta, eventos estressores como doença, abusos e gravidez) e mantedores (determina se o transtorno será perpetuado ou não: alterações fisiológicas e psicológicas, fatores culturais) (MORGAN; NEGRAO & VECCHIATTI, 2002). O transtorno alimentar preocupa bastante pais de crianças e adolescentes, uma vez que as primeiras manifestações se apresentam na infância e adolescência. Podemos dividir as alterações do comportamento alimentar em dois grupos. Os que ocorrem precocemente na infância: a pica e o transtorno de ruminação e que representam alterações da relação da criança com a alimentação e os que aparecem mais tardiamente e é formado pelos transtornos alimentares da anorexia nervosa e bulimia nervosa (APPOLINÁRIO; CLAUDINO, 2000). .
TRANSTORNO ALIMENTAR NA PRIMEIRA INFÂNCIA
Segundo Appolinário e