Trabalho TGE
É fruto da própria natureza humana.
O mais antigo filósofo e com maior influência nessa teoria é Aristóteles IV a.C. que conclui “o homem é naturalmente um ser político”. Acreditava que só um indivíduo de natureza vil ou superior ao homem procuraria viver isolado dos outros homens sem que a isso fosse constrangido. Quanto aos irracionais que também vivem em associação, constituem meros agrupamentos formados pelo instinto.
Em seguida, em Roma no século I a.C. com mesmas ideias e sob muita influência de Aristóteles, a afirmação de Cícero que dizia que a primeira causa de agregação dos homens é por um instinto de sociabilidade natural. Diz ainda, que a espécie humana não nasceu para o isolamento e que mesmo na abundância de todos os bens, o homem ainda procura o bem comum, ou seja, as necessidades materiais não seriam o motivo da vida em sociedade.
Entre os autores medievais está Santo Tomás de Aquino que afirmava que o homem é um animal social e político, mais que todos os outros animais, o que é evidenciado pela natural necessidade. Ainda afirma que a vida solitária só se dá em três hipóteses, que são elas:
Excellentia naturae: Quando se trata de uma virtude superior, ou seja, um indivíduo que vive em comunhão com a própria divindade.
Corruptio naturae: Quando se trata de anomalia mental.
Mala fortuna: Quando se trata de acidentes como naufrágio, por exemplo.
Na modernidade, o italiano Ranelletti diz que em qualquer época, o homem é sempre encontrado em estado de convivência com outros homens. Para Ranelletti, o homem é induzido por uma necessidade natural.
Em suma, a sociedade segundo essa teoria é naturalmente inerente ao homem.
Sociedade contratual
Defende que a sociedade é o resultado de um acordo de vontades, de um contrato hipotético.
O autor mais remoto que cita a sociedade contratual é Platão em “A República” onde faz refêrencia a uma organização social construída racionalmente, sem mencionar uma necessidade natural.
Logo depois, no século