Trabalho sobre a Ditadura Militar
No dia 2 de abril de 1964, a nação brasileira sofre um golpe de estado realizado pelas forças armadas, que tomam o poder do país com o apoio dos setores de direita, a UDN, empresários, classe média e setores ligados aos EUA, para evitar o perigo do país se tornar comunista. Para isso, era necessário acabar com o governo de João Goulart, que pelo caráter populista de suas reformas de base, era considerado pela oposição um esquerdista. Essa nova fase da política brasileira influenciou amplamente a cultura do nosso país, principalmente após a intensificação do regime militar, que se iniciou como um regime de democracia controlada, mas que com o passar do tempo foi assumindo o caráter de ditadura militar, até 1968, conhecido como “o ano que não acabou”, quando o governo militar, no dia 13 de setembro de 1968, baixou o ato institucional número 5 (AI-5), que deu total soberania ao poder do regime militar, para retaliar qualquer forma de protesto ou ação contra o regime. Esse período foi o mais duro da ditara militar e foi quando houve a maior perseguição e censura por parte do governo.
A cultura de um povo é expressa por diversos meios de comunicação e arte, e um dos principais meios pelo qual ela se transmite é através da música popular nacional e o cenário musical brasileiro nesse período representou muito bem todo o descontentamento do povo brasileiro com a sociedade em que eles estavam vivendo, não apenas com a ditadura militar, mas com os padrões morais da época.
Tropicália: O tropicalismo foi um movimento contra a ditadura que mexeu muito com o ambiente musical brasileiro entre os anos de 1967 e 1968. O movimento consistia em contrapor a ditadura militar de forma metafórica nas músicas, destacando grandes estrelas da música na época como: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Tom Zé, Torquato Neto, Nara Leão, Rogério Duarte, entre outros. O Tropicalismo ocorreu também no teatro e no cinema, ajudando a influenciar e, por parte,