trabalho sobre serras e jurandyr ross
Foi geografo e pesquisador do departamento de geografia de USP (universidade de São Paulo). Seu estudo fundamenta-se no grande projeto Radam Brasil, um levantamento feito entre os anos de 1970 e 1985. O Radam Brasil tirou diversas fotos da superfície do território brasileiro, através de um sofisticado radar acoplado em um avião. Jurandyr Ross estabelece 28 unidades de relevo, que podem ser divididas em planaltos, planícies e depressões.
A classificação de Jurandyr Ross está baseada em três maneiras diferentes de explicar as formas de relevo:
Morfoestrutural: leva em conta a estrutura geológica;
Morfoclimática: considera o clima e o relevo;
Morfoescultural: considera a ação de agentes externos.
Cada um desses critérios criou um “grupo” diferente de formas de relevo, ou três níveis, que foram chamados de táxons e obedecem a uma hierarquia.
1º táxon: Considera a forma de relevo que se destaca em determinada área — planalto, planície e depressão.
2º táxon: Leva em consideração a estrutura geológica onde os planaltos foram modelados — bacias sedimentares, núcleos cristalinos arqueados, cinturões orogênicos e coberturas sedimentares sobre o embasamento cristalino.
3º táxon: Considera as unidades morfoesculturais, formada tanto por planícies como por planaltos e depressões, usando nomes locais e regionais.
O relevo de determinada região depende de sua estrutura morfológica. Tendo sido feita uma nova classificação do relevo, e corresponde uma nova análise da estrutura geológica brasileira.
Planaltos
Planaltos Compreendem a maior parte do território brasileiro, sendo a grande maioria considerada vestígios de antigas formações erodidas. Os planaltos são chamados de "formas residuais" (de resíduo, ou seja, do ficou do relevo atacado pela erosão). Podemos considerar alguns tipos gerais
Planaltos em bacias sedimentares: como o Planalto da Amazônia Oriental, os Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba e os Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná.