Trabalho sobre PIROLA, Ricardo. Senzala Insurgente: Malungos, parentes e rebeldes nas fazendas de campinas (1832)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

HONORATO C. CHAGAS

TRABALHO FINAL DE BIOGRAFIAS

Cultura Afro-Brasileira
Prof.ª Ana Flávia C. Ramos
8º período História

Uberlândia 2013
1. OBRA ESCOLHIDA:
PIROLA, Ricardo. Senzala Insurgente: Malungos, parentes e rebeldes nas fazendas de campinas (1832). Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2011.
2. TEMA CENTRAL. A descoberta de um plano de revolta em Campinas no ano de 1832, em conjunto com a intenção do autor de debater o tema da mobilização coletiva conexões como a família escrava e trabalho especializado e a herança das tradições africanas.
3. ANÁLISE DA OBRA ESCOLHIDA A PARTIR DAS DISCUSSÕES FEITAS EM SALA SOBRE A FORMAÇÃO DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA. O autor Ricardo Pirola em seu livro Senzala Insurgente: Malungos, parentes e rebeldes nas fazendas de campinas (1832), apresenta o perfil dos principais acusados do plano de revolta na cidade de Campinas no ano de 1832. Neste livro o autor descreve o plano de insurreição escrava e seus conspiradores e debate o “[...] tema da mobilização coletiva e as conexões com a família escrava e trabalho especializado e a herança das tradições africanas”.1A partir disto farei uma análise do livro em conexão com as leituras dos textos e das discussões feitas em sala sobre a formação da cultura afro-brasileira. Quando se fala de escravidão no Brasil é possível que nem se imagine o tamanho do sofrimento que esta proporcionou aos escravizados. As pessoas que chegaram ao Brasil escravas ou que nasceram no país de um ventre também escravo, sentiram a necessidade de reconstruir ou criar novos laços de companheirismo e até de famílias novas. O ser humano como um ser social busca se reconstituir como sujeito social. Robert Slenes Afirma que os escravos desenvolveram uma consciência dupla no sentido de harmonizar seus interesses com os do grupo cativo em que estava inserido “[...] para poder enfrentar ‘com ginga’ tudo o que viesse pela frente.”