Trabalho sobre marketing de serviços
Se a infraestrutura física do serviço surpreende pela organização e modernidade, o lado humano por trás disso tudo é ainda mais impressionante.
Quando um cidadão liga para o 192, encontrará do outro dado da linha um time de pessoas altamente treinadas e com uma habilidade incrível em seguir friamente uma série de procedimentos técnicos, mas, ao mesmo tempo, sem perder a delicadeza e tato necessários para lidar com pessoas vivendo situações de alto estresse… tudo isso nos poucos segundos que dura uma ligação. Pessoas realmente admiráveis!
Não é por acaso que no SAMU muitas funções são desempenhadas por pessoas portadoras de necessidades especiais, gente com uma sensibilidade muito mais apurada até porque, em muitos casos, elas mesmas já estiveram do outro lado da linha vivenciando uma emergência.
Esse time de gente muito especial atende, em média, 9 000 ligações por dia. Essas ligações resultam em cerca de 1 200 atendimentos que são distribuídos pelas 70 bases do SAMU espalhadas pela capital paulista. Infelizmente, do total de chamados recebidos pela central, cerca de 20% são trotes.
No dia a dia dessas pessoas não há tempo a perder e a rapidez no atendimento pode representar, em muitos casos, a diferença entre salvar e perder uma vida. E é aí que entram as motocicletas.
Com uma agilidade infinitamente superior em relação às ambulâncias tradicionais, a adoção de motocicletas pelo SAMU deu-se, basicamente, por três razões:
1) Velocidade no atendimento ( de especial importância em casos cardíacos, por exemplo)
2) Gestão de recursos (muitas vezes não há necessidade de deslocar uma ambulância para atender vítimas de menos gravidade)
3) Atendimento em locais de difícil acesso