Trabalho sobre Iluminação - Lâmpadas e Luminárias
A iluminação como um recurso cênico teve seus primeiros passos com a inclusão de velas e tochas, entre outros elementos, e utilizados até o fim do século XVII.
Naquele período, iniciavam-se experimentos para o uso de lamparinas, lâmpadas e luminárias a base de querosene em encenações teatrais, e mesmo em apresentações musicais e óperas realizadas em teatros. Mas os resultados não foram nada satisfatórios. Além dos acidentes que já ocorriam com velas e tochas, os odores produzidos pela queima dos combustíveis eram insuportáveis. Deve-se destacar que os queimadores – recipientes onde se depositavam os líquidos combustíveis – eram total ou parcialmente abertos. Na primeira metade do século XVIII, destacava-se como um idealizador na utilização desses recursos o arquiteto veneziano Gian Battista Piranesi. Ele desenvolveu experimentos com luzes e sombras, criando concepções de “backlight” (contraluz) e escurecimento da frente do palco para a valorização de expressões e da realidade que as encenações exigiam.
Na década de 1780, o inventor, físico, químico e filósofo suíço François-Pierre-Ami Argand aperfeiçoou o queimador – com pavio ajustável – e o sistema de oxigenação dessa luminária a combustível com um copo em estilo chinês – chamado de “chaminé de vidro” – para a combustão com duto de ar na posição central, para uma intensidade de luz igual ao de 6 a 8 velas, e redução no consumo de querosene, ainda que com chamas mais brilhantes. Esse aperfeiçoamento foi incorporado em lustres (para a iluminação das plateias), nas luzes frontais e mesmo para a iluminação das escadas, em todos os acessos. Experiências com óleos vegetais mostraram-se menos desagradáveis e também menos perigosas. Figuras 1-2: Anúncio de Lustre a óleo em bronze (Montgomery Ward – Chicago – EUA) e Lustre a óleo de origem sueca.
Essas lâmpadas foram usadas em todos os tipos de ambientes – residências, palácios ou teatros. Atualmente, esses recursos (luminárias a óleo)