trabalho português
Graciliano Ramos (1892-1953)
Graciliano Ramos nasceu em Quebrângulo (AL), em 1892. Um dos 15 filhos de uma família de classe média do sertão nordestino, passou parte da infância em Buíque (PE) e outra em Viçosa (AL). Fez estudos secundários em Maceió, mas não cursou faculdade. Em 1910, sua família se estabelece em Palmeira dos Índios (AL).
Em 1914, após breve estada no Rio de Janeiro, trabalhando como revisor, retorna à cidade natal, depois da morte de três irmãos, vitimados pela peste bubônica. Passa a fazer jornalismo e política em Palmeira dos Índios, chegando a ser prefeito da cidade (1928-30).
Em 1925, começa a escrever seu primeiro romance, Caetés - que viria a ser publicado em 1933. Muda-se para Maceió em 1930, e dirige a Imprensa e Instrução do Estado. Logo viriam "São Bernardo" (1934) e "Angústia" (1936, ano em que foi preso pelo regime Vargas, sob a acusação de subversão).
Memórias do Cárcere (1953) é um contundente relato da experiência na prisão. Após ser solto, em 1937, Graciliano transfere-se para o Rio de Janeiro, onde continua a publicar não só romances, mas contos e livros infantis. Vidas Secas é de 1938.
Em 1945, ingressa no Partido Comunista Brasileiro. Sua viagem para a Rússia e outros países do bloco socialista é relatada em Viagem, publicado em 1953, ano de sua morte.
Rachel de Queiroz (1910-2003)
Rachel de Queiroz nasceu na cidade de Fortaleza, estado do Ceará, no dia 17 de novembro de 1910, filha de Daniel de Queiroz e de Clotilde Franklin de Queiroz. A sua bisavô materna era prima de José de Alencar, a literatura além de estar presente em sua alma também estava no sangue.
A sua família fugindo da seca nordestina transfere-se para o Rio de Janeiro em julho de 1917. No mesmo ano viajam para o Belém do Pará e depois de dois anos retornam para o Ceará.
Em 1925, aos 15 anos de idade, se formou professora. Em 1927, com o pseudônimo de “Rita de Queluz” começa a escrever cartas para o jornal “O Ceará”. O diretor do