Trabalho na Terceira idade
Quem pensa que terceira idade é sinônimo de inatividade está desatualizado
Antigamente a aposentadoria era uma condição desejada por todos os trabalhadores. Até hoje associamos a palavra “aposentado” à ociosidade e à imagem daqueles velhinhos de boné jogando damas na praça e alimentando os pombos. Atualmente, a concepção de aposentadoria está bem diferente, e ao invés de ser desejada, chega a ser temida por alguns. Afinal, como se adaptar a uma vida de ociosidade depois de anos de trabalho?
Para algumas poucas pessoas o fim da vida profissional não é problema. Alguns descobrem antes mesmo da aposentadoria, atividades que preenchem o tempo livre, como o artesanato, por exemplo. Mas para outros, acostumados à correria do dia-a-dia de uma empresa, a idéia de ficar parado assusta bastante. Por esse motivo, vários estabelecimentos oferecem vagas para pessoas idosas. E essas pessoas não buscam apenas complementação de renda, mas também o bem-estar de se sentir útil e ativo por mais tempo.
A velhice é um processo íntimo, natural e inevitável, onde ocorrem mudanças significativas de natureza física, psicológica e social. Essas alterações são encaradas de formas diferentes pelas pessoas, e aquelas que optam por se manter em atividade, evitam, na maioria das vezes, um quadro de depressão que é freqüente para quem se depara, de uma hora para outra, com um tempo livre que ela não teve durante toda a vida e ao qual não está habituada.
Segundo a psicóloga Valéria Medina diz que “são inúmeros os benefícios em qualquer atividade, como dirigir um carro, praticar esportes, fazer ioga, andar de bicicleta, pintar, cantar, dançar, viajar ou participar de clubes e serviços voluntários ou político. O idoso necessita estar em movimento nessa fase da vida, e o objetivo a ser perseguido é a quebra dos diversos mitos que nossa sociedade impõe ao idoso: improdutividade; ausência de compromisso na vida; deterioração da inteligência; falta de espaço